segunda-feira, 26 de setembro de 2011

2.ª Sessão do CC de 2011/2012

Quarta-feira no Anfiteatro
28 de Setembro de 2011 às 14h30

Uma Família Moderna
(Mine Vaganti)
de Ferzan Ozpetek


apresentado pela
Ana Carvalho (10.º B)






Viver feliz ou miserável?
Depois de, na sessão anterior, termos visto um filme baseado na história do famoso Romeu e Julieta (sobre o proibido) resolvi apresentar um filme cuja qualidade cinematográfica está longe de ser boa mas que é, para mim, uma mensagem audiovisual.

Desde sempre que o ser humano se deparou com o proibido, desde comer um doce que não devia comer a amar quem não é suposto amar. Este é um filme que foi escolhido por identificação. Penso que não vale a pena apreciar algo se esse algo não nos tocar de alguma forma e o que está presente neste filme é algo com que todos os mortais já se depararam.

Apesar de tudo o que disse nos últimos dois parágrafos, há um outro motivo para a minha escolha, é que certos temas quando encarados de forma séria não são tão bem aceites por serem tantas vezes motivo para riso. Voltamos então, por apenas uma tarde, aos tempos em que só Gil Vicente com as suas comédias conseguia demonstrar a situação em que a sociedade se encontra em relação a certos aspectos.
Os padrões impostos pela nossa sociedade actual são vestidos de ferro, há quem se tente adaptar, querendo sempre sair, forçando-se a entrar e tentando fazer disso modelo, afinal, se o imenso esforço feito não servir pelo menos de exemplo, qual o objectivo de continuar a viver segundo as regras a que nos habituámos? Há também quem se disfarce, quem pinte os seus leves e cómodos trajes de linho com tinta cinzenta de brilho metálico e viva uma vida dupla, constantemente insatisfeito por não assumir o seu desvio em relação aos padrões que “devia” ter vestido. Há depois quem saia do vestido de ferro, quem o atire para longe e assuma que viver segundo a verdade que reside no fundo da alma de cada um, livre do que nos é todos os dias imposto como politicamente correcto é, sem duvida alguma a única verdadeira forma de viver!
Este é um filme sobre
viver sendo feliz ou miserável.

Ana Carvalho (10.ºB)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

1.ª Sessão do CC de 2011/2012

Quarta-feira no Anfiteatro
21 de Setembro de 2011 às 14h30


A Paixão de Shakespeare
de John Madden


apresentado pelo
Rodrigo Figueiredo do 10.º E



Amar ou não amar eis a questão?
Esta pergunta podia fazer-se ao Shakespeare e à Viola, os dois protagonistas deste filme…
Para bem deles, a resposta deveria ser não amar. Mas como dizem que o amor comanda a vida... Ou é o sonho?

Ao contrário de alguns membros do Clube, eu tive um Verão inteiro para seleccionar um filme. E se querem saber só pensei no assunto a menos de uma semana da data marcada para a exibição do filme. Isto dificultou ainda mais a escolha pois nas férias vi imensos filmes, que passei a gostar muito. Juntando com os outros filmes que adoro, tornou a escolha ainda mais complicada.

Finalmente decidi escolher “A Paixão de Shakespeare”. Este filme mostra-nos uma fase da vida de William Shakespeare em que ele, supostamente, sofre de um bloqueio criativo que o impede de escrever. Para ultrapassar este impasse, ele procura uma musa que o inspire para escrever uma nova peça de teatro. E eis que aparece Viola de Lesseps, uma jovem e bela aristocrata, que nutre uma grande paixão pelo teatro e pela representação. Como, nessa época, as mulheres não estavam autorizadas a actuar em palco esse sonho não podia ser realizado. Tudo muda quando os seus caminhos se cruzam…
Acho que este filme é ideal para iniciar mais um ano do nosso Clube de Cinema. Eu amo este filme e isso, acima de tudo, é o que mais importa.
Já agora convém lembrar ainda que “A Paixão de Shakespeare teve o privilégio de ganhar 7 Óscares - entre eles o de melhor filme e de melhor actriz principal para a adorável e talentosa Gwyneth Paltrow.

Querem saber se a sessão vai correr bem? Não sei, é um mistério… Apareçam e discutam com gosto.

Rodrigo Figueiredo 10.º E