tag:blogger.com,1999:blog-207936153483889526.post6563480450377156508..comments2023-06-05T10:02:18.498+01:00Comments on CLUBE DE CINEMA "gostos discutem-se": Uma entrevista a Wim Wendersjosépachecohttp://www.blogger.com/profile/13030942344130959979noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-207936153483889526.post-8805853247199878992012-05-13T00:16:40.807+01:002012-05-13T00:16:40.807+01:00Como é evidente eu não penso que a opinião do real...Como é evidente eu não penso que a opinião do realizador é a “autoridade” sobre o assunto.<br /><br />Até porque, como é dito na entrevista, ele já teve outra opinião e agora tem esta. As pessoas são livres de mudar de opinião. E eu mudo constantemente.<br /> <br />Apenas coloquei este vídeo como “detonador” da divergência que pairou na última sessão:<br /> <br />“o que acho é que "aquela história" tem um peso que não é independente do espaço, mas, em grande medida, condicionado por aquele espaço, aquela vastidão (horizontal e vertical)”<br /><br />Isto foi aquilo que o José escreveu.<br /><br />Além disso suponho também ter ouvido no debate que “aquela é tipicamente uma história americana” e como tal não concordando comigo que afirmei “ser uma história universal”.<br /> <br />Mantenho o que disse e por isso vou colocar 3 excertos do filme no próximo “post” que ilustram o meu argumento.Francisco Moraishttps://www.blogger.com/profile/14500594341719905843noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-207936153483889526.post-49325003484343925732012-05-11T10:30:44.364+01:002012-05-11T10:30:44.364+01:00A primeira coisa que me parece evidente é que a op...A primeira coisa que me parece evidente é que a opinião do realizador, sobre o filme que fez, não muda absolutamente nada no modo como vi o filme, e esse argumente de "autoridade" convence-me pouco. Nem ele é já o "proprietário" da interpretação "certa" e "oficial" do filme. Por outro lado, também não penso que só os cenários, ou a imagem, ou a estética é que contam. Isso é que é reduzir e incompreender o meu ponto de vista. Nunca disse que a história não era importante: o que acho é que "aquela história" tem um peso que não é independente do espaço, mas, em grande medida, condicionado por aquele espaço, aquela vastidão (horizontal e vertical); nunca chamaria ao espaço, por exemplo, " o cenário", pressupondo que é precisamente um pormenor que se poderia alterar mantendo-se a "essência"; na minha perspectiva não há ali uma "essência universal" para além do espaço.josépachecohttps://www.blogger.com/profile/13030942344130959979noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-207936153483889526.post-88738237169747253732012-05-11T09:28:52.207+01:002012-05-11T09:28:52.207+01:00Caro Francisco
Nem sempre me explico bem. A discus...Caro Francisco<br />Nem sempre me explico bem. A discussão foi digna e muito interessante. Apenas acho que a vossa divergência não é de substância mas de grau. Nenhum de vós (nós, se me aceitarem no debate) acha que não existe uma relação íntima entre o espaço e a história. Tanto assim que considero que Wenders é, (nestes dois filmes: paris , Texas e Asas do Desejo)um “contador de espaços” apesar do que ele refere na entrevista.<br />Mas aquela história, o amor que queria ser "Paris" mas é “Texas” existe em qualquer espaço e tempo. E por isso nos conseguimos rever em alguns aspetos da história.<br />Em conversa com um aluno que saiu antes do debate ele disse-me que havia aspetos no filme que achava pouco credíveis. Quais? Então o homem passava anos a andar no deserto? Ele tem razão na medida em que a noção de espaço é completamente diferente da dum europeu. O filme também vive da aridez e solidão daquele espaço.<br />A “dureza” do debate apenas significa que defenderam as vossas posições com firmeza e isso é muito bom. Os debates demasiado simpáticos são muito aborrecidos.teresa gomeshttps://www.blogger.com/profile/11073798300805238620noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-207936153483889526.post-54963349886321875592012-05-11T00:25:07.938+01:002012-05-11T00:25:07.938+01:00É evidente que como já perceberam pela "etiqu...É evidente que como já perceberam pela "etiqueta" que coloquei para este "post" que estou à procura de polémica...<br /><br />O nosso Blogue está necessitado disso (e da participação de mais pessoas.<br /><br />E como alguém já disse que existiu há pouco tempo uma "discussão de argumentos, um pouco surda" com "golpes duros e outros condescendentes" eu acho que o Clube de Cinema merece outro tipo de debate (como é dito pelo jornalista Joaquim Fidalgo no lema que adoptámos:<br /><br />“(...) Discutir os gostos do outro não é desconsiderá-lo - pelo contrário, é valorizá-lo, e querer entendê-lo, é abrir um debate que, depois de aberto, pode levar a muitas novas conclusões, do outro ou de mim próprio. Tentar convencer o outro de que o meu gosto é mais "gostoso" também não tem nada de mal, desde que eu o faça com argumentos e diálogo, num processo que me leva a ouvir também o que ele tem para me dizer dos seus próprios gostos. (...)Francisco Moraishttps://www.blogger.com/profile/14500594341719905843noreply@blogger.com