quarta-feira, 28 de abril de 2010

SIMÃO BOTELHO COMO SE FOSSE UM PUTO DAQUI




Têm vindo visitar-nos. Pessoas talentosas, inteligentes, que amam o cinema e nos têm ensinado a vê-lo. Só este ano, o irrequieto Carlos Vaz Marques, provocador ousado, Pedro Mexia, que toca diversos instrumentos e todos liga numa música irresistível, ou - hoje - Jorge Leitão Ramos, o crítico que descobre o que não tínhamos visto, sugere a hipótese em que é interessante pensar, argumenta e faz luz.

Vamos coleccionando preferências, ideias, convicções: para Mexia, o filme dos filmes é Paris, Texas, para Leitão Ramos, o actor dos actores é Marlon Brando. No que haja de pessoal e discutível nestes gostos, percebemos maneiras de ser, de ver, de interpretar.

Jorge Leitão Ramos, com a sua simpatia - a que o Rodrigo se refere num comentário -, o seu sentido de humor contagiante e o seu gosto pela comunicação, obrigou-nos a colmatar uma falha do clube: nunca tínhamos passado um filme português. Ora, em tempo de ligações - atentem em que a biblioteca tem feito, deste período, um tempo sobre "ligações" diversas -, a sessão de hoje foi o cruzamento entre o a literatura e o cinema.



O desafio era: será possível vermos Camilo com os olhos de hoje? Um Simão Botelho e uma Teresa e uma Mariana como jovens do século XXI, com que nos cruzamos todos os dias, em casa, no centro comercial, na escola?
Não sei, não sei, não sei.
Mas não importa, não importa, não importa. O filme puxa por nós. A sessão foi magnífica. A discussão valeu a pena.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O CC convida Jorge Leitão Ramos


Sessão Especial no Anfiteatro na quarta-feira
28 de Abril de 2010 às 14h30
com o Crítico de Cinema
JORGE LEITÃO RAMOS
que apresenta o filme português "Um Amor de Perdição" de Mário Barroso