segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

OSCARS??! LOL

Basicamente, houve quatro vitórias justas: Natalie Portman como melhor actriz, Colin Firth como melhor actor, Toy Story 3 como melhor filme de animação, e Inception nas categorias técnicas (Efeitos Especiais, Montagem de Som e Mistura de Som). Tudo o resto, mais uma vez, foi tanga. Black Swan, o melhor filme do ano, foi posto de fora desde o início. Roger Deakins, esse brilhante fotógrafo de True Grit e de quase todos os outros filmes dos irmãos Coen, voltou a perder (era a sua oitava nomeação ou coisa que o valha). E não nos esqueçamos da sua brilhante fotografia do filme The Assassination of Jesse James By The Coward Robert Ford (2007, Andrew Dominik) que também perdeu a estatueta dourada. Exit Through The Gift Shop, de Bansky, perdeu o Oscar de melhor documentário (óbvio!), a canção vencedora foi uma piroseira do costume, a montagem foi para The Social Network, que de montagem não tem nada, e a trampa da Alice no País das Maravilhas ainda levou dois Oscars para casa. A banda sonora foi para The Social Network (a banda sonora de John Adams para Eu Sou o Amor, filme genial italiano que nem foi nomeado para melhor filme estrangeiro, ficou também esquecida, apesar de ser a melhor banda sonora que eu tenho ouvido em anos). Sobre os filmes estrangeiros não comento que não vi nenhum, só tenho pena que o Eu Sou o Amor não tivesse sido, ao menos, nomeado. E os prémios de argumento repartiram-se pelo Social Network e o Discurso do Rei, tendo este último vencido nas categorias de melhor filme e melhor realizador. Mas percebe-se que um filmezinho inglês sobre o triunfo da amizade e da coragem, ainda por cima uma biografia de um rei, com bons actores, e uma boa reconstituição histórica, agrade à Academia. Queriam o quê?, que dessem o Oscar a um filme sobre uma bailarina que, na busca pela perfeição, se deixa contaminar pelo devaneio erótico (o que envolve cenas mais ou menos explícitas de masturbação e lesbianismo)??? Claro que não. A Academia ainda não cresceu o suficiente para isso. Nem nunca crescerá. Com todos os seus defeitos, mil vezes Cannes, mil vezes Veneza, Berlim ou Sundance. Agora, Oscars??! Há muito que perderam o seu prestígio. Até porque, daqui a vinte anos, ninguém se lembrará de O Discurso do Rei, de Estado de Guerra ou de Slumdog Millionaire, entre tantos outros "filmes" que têm vencido a estatueta cada vez menos dourada.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“The show must go on!”

A partir de agora decidimos publicar os textos dos vários filmes apresentados (com a autorização dos autores). Desta forma tencionamos dar continuidade ao debate que se inicia no final de cada sessão e que pode neste espaço ter outras intervenções.

"Existem momentos da vida em que temos que fazer escolhas difíceis. E um filme para apresentar no Clube de Cinema foi certamente uma delas. E então, acabei por escolher um filme que, apesar de já existir há 10 anos, só o vi (e adorei!) recentemente.

E porque gostei tanto do Moulin Rouge? Provavelmente por ser um filme sobre o mundo do espectáculo. Provavelmente por ser, em simultâneo, uma comédia e uma tragédia. Ou talvez por algum motivo que nem eu saiba explicar.

Não posso deixar de referir a bela história de Satine e Christian (obviamente por ser o plano principal do filme), um amor proibido por todas as barreiras, e, talvez por isso, mais desejado por ambos, que culmina num espectáculo de luzes, cores, e emoção… Um espectáculo que acaba por se tornar na mais trágica das realidades.

Mas não existe maneira de demonstrar a singularidade deste filme por palavras. Por isso, chega de discursos e entremos no mundo do
Moulin Rouge…"

Diogo Nogueira (12.º C)


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

19.ª Sessão do CC de 2010/2011

Quarta-feira no Anfiteatro
23 de Fevereiro de 2011 às 14h00


Moulin Rouge
de Baz Luhrman

apresentado pelo
Diogo Nogueira do 12.º C


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

18.ª Sessão do CC de 2010/2011

Quarta-feira no Anfiteatro
16 de Fevereiro de 2011 às 14h00

Um Eléctrico Chamado Desejo
de Elia Kazan


Filme apresentado no âmbito das
disciplinas de Inglês do 12.ºC e 12.F
e a colaboração das Professoras
Ana Paula Fonseca e Ofélia Mendes


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tudo isto é Tarantino

A partir de agora decidimos publicar os textos dos vários filmes apresentados (com a autorização dos autores). Desta forma tencionamos dar continuidade ao debate que se inicia no final de cada sessão e que pode neste espaço ter outras intervenções.

Ultimamente, diga-se, os debates do CC voltaram aos "bons velhos tempos"...
Só a coragem do João Sacramento em propor a visão deste filme permitu tal e também por isso agradeço-lhe pessoalmente.

"Comecei com o Donnie Darko (melhor filme de sempre), e como despedida do CC escolhi o Pulp Fiction. É um filme violento? É um filme com sangue? É um filme com asneiras? É um filme que mete drogas? SIM! Mas não é só isso que torna o filme espectacular… O guião é brilhante, a banda sonora é genial, a realização é sublime.
Tudo isto é Tarantino.

Pulp Fiction é um aglomerado de várias histórias onde as personagens se entrecruzam, como nas “pulp” magazines, que contavam pequenas histórias de pouca importância (muitas vezes sobre crime ou ficção científica). O nome “pulp” vem do tipo de papel (barato) onde eram impressas essas revistas.
A cena mais famosa do filme é uma das minhas favoritas da sétima arte, em que o Vincent e a Mia (John Travolta e Uma Thurman) dançam semi swing semi rock’n roll ao som de Chuck Berry. Outra cena icónica é quando a Mia Wallace tem uma overdose.

Este filme marcou a história do cinema e vai marcar a do Clube.

Só me resta dizer:

“Ladies and Gentlemen,
Now the moment you've all been waiting for
The world famous Pulp Fiction”

João Sacramento (12.º C)



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

17.ª Sessão do CC de 2010/2011

Quarta-feira no Anfiteatro09 de Fevereiro de 2011 às 14h00
Pulp Fictionde Quentin Tarantino
apresentado pelo
João Sacramento do 12.º C



Thomas Newman

No seguimento do comentário que fiz ao texto do André Vieira do post anterior apeteceu-me partilhar algumas Bandas Sonoras deste excelente músico chamado Thomas Newman.

















quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida

A partir de agora decidimos publicar os textos dos vários filmes apresentados (com a autorização dos autores). Desta forma tencionamos dar continuidade ao debate que se inicia no final de cada sessão e que pode neste espaço ter outras intervenções. Era minha intenção ter já publicado o excelente texto da Ana Simão sobre o filme "Depois das Aulas" mas dificuldades de comunicação impediram-me de o fazer. Mais para a frente talvez ainda valha a pena recuperar alguns desses textos.

"Há filmes e filmes, livros e livros, quadros e quadros, músicas e músicas. Mas há sempre aquela cena, aquele capítulo, um detalhe na pintura ou andamento de uma sinfonia que nos toca particularmente por algum motivo que muitas vezes nem sabemos explicar.

Beleza Americana, no entanto, não me marcou apenas por uma cena ou por um ou dois motivos. E não me é difícil explicar-vos o que faz deste filme uma obra-prima na história do cinema, que tem inspirado inúmeros realizadores e cinéfilos. Sempre que o revejo deixo-me levar pelo seu ritmo, pela elegância dos movimentos de câmara e edição, pela fotografia soberba, a banda sonora incomparável de Thomas Newman, a excepcional interpretação dos actores, e a forma subtil (mas profunda e inteligente) como Sam Mendes consegue criticar o chamado “american way of life”.

Mas American Beauty é muito mais que uma crítica social e um dedo na ferida dos americanos. É um filme raro. Um filme sobre a vida. Um filme que acima de tudo nos faz parar para pensar naquele saco de plástico que dança e rodopia ao vento, no quão insignificante e pequenos são os nossos problemas medíocres do dia-a-dia, e na beleza que existe no mundo, nas coisas e nas pessoas.

André Vieira (12.º C)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

16.ª Sessão do CC de 2010/2011

Quarta-feira no Anfiteatro
02 de Fevereiro de 2011
às 14h30

Beleza Americana

de Sam Mendes

apresentado pelo
André Vieira do 12.º C