Eu sei que já o tínhamos feito na nossa primeira saída em 29 de Abril de 2009 na visita que fizemos ao “Indie Lisboa 09” ver um filme alemão de discutível qualidade (ver post no nosso blogue).
Depois, no mesmo ano, em 21 de Outubro, voltámos ao Cinema S. Jorge no DocLisboa 2009 para ver um conjunto de 3 interessantes documentários com a particularidade especial de o debate ter sido feito em inglês…
Nestas duas primeiras saídas fizemos sempre uma paragem obrigatória na Cinemateca e prometemos a nós próprios que voltaríamos exclusivamente para uma sessão do CC neste agradável espaço (o que não aconteceu ainda…)
Este ano no dia 20 de Outubro fomos novamente ao DocLisboa mas desta vez na Culturgest.
O filme foi polémico e permitiu um debate inédito e inesquecível à porta da instituição por falta de melhor lugar. Nesse dia houve até quem visse alguns pavões junto à Biblioteca das Galveias.
O Clube de Cinema já tinha sido sugerido, em Janeiro, que pudéssemos ir ver o filme (daqueles com estreia recente e num espaço cinematográfico comercial) “Invictus”, de Clint Eastwood, mas tal não se concretizou.
Até que finalmente (em poltronas confortáveis) com o requinte duma sala quase totalmente escurecida e também quase exclusivamente só com a nossa presença pudemos usufruir deste prazer tão cinéfilo e ver o filme "Rede Social" de David Fincher no Cinema Dolce Vita de Miraflores. Só responderam à chamada 9 pessoas - foram notadas as ausências justificadas daqueles que ultimamente reagem mais negativamente ao desconforto do Anfiteatro da nossa escola. Tivemos ainda a boa surpresa da presença do Ricardo do 12º B e da Christine (espero que esteja bem escrito) do 11º ano e que está a estudar este ano na ESPJAL vinda da Dinamarca.
E aconteceu aquilo que eu não suspeitava. Afinal, mesmo com as deficientes condições de projecção de imagem, de som e com o desconforto das cadeiras de madeira, o ambiente que se instala nos anfiteatros onde são visualizadas as nossas sessões do CC torna diferente o debate (troca) de opiniões e cria um clima muito especial naquelas sessões em que a maioria dos presentes decide dar o seu contributo de livre e espontânea vontade.
Como aconteceu, aliás, na penúltima sessão em que convidámos a realizadora Joana Pontes para ver e deabter o documentário "As Horas do Douro".
Isto não significa que eu não tenha gostado da experiência. Foi desta maneira que eu vi a maior parte dos filmes da minha vida. Mas os debates no CC têm outro sabor quando realizados nos Anfiteatro da ESPJAL. O que podemos e devemos é melhorar aquilo que não funciona tão bem. Algo que o Clube pretende dentro em pouco dar o seu contributo.
Sobre o filme “A Rede Social” espero este fim-de-semana poder dar a minha opinião.
Kirstine*
ResponderEliminarReparo agora que, em todas as fotos ao longo deste tempo de clube, há caras que se mantêm, caras que desapareceram, caras novas, mas algo se mantém sempre. O número 9. Há sempre nove elementos - dez, se contarmos que alguém está tirando a fotografia. Houve sessões na escola com muito mais gente, terá havido sessões com menos do que nove. Mas esta constante desilude-me. E não me venham dizer que mais vale nove magníficos que nenhum, ou que nove empenhados são imensos! Não são suficientes. Estou em fase baixa? Pois estou! Gostava de fazer uma reunião para partir um bocado de pedra sobre isto. O que nos faltou para conseguir o clic, o que não fizemos para uma adesão mais notória, e será que ainda vamos a tempo?, de que se queixam os «desertores» ou os que vão deixando de aparecer... Aguentam uma reunião destas? E também não me digam que isso já foi feito. «Conversou-se vagamente» várias vezes sobre isso, mas não profunda e metodicamente!
ResponderEliminarRelendo o post do Francisco e comparando-o com o meu comentário, ficamos a parecer o «polícia bom» (ele) e o «polícia mau» (eu). Um, cheio de optimismo (F.), o outro, de pessimismo (J.). O clube de cinema foi o projecto mais interessante em que me envolvi. E quem joga forte, fá-lo para ganhar forte. Teve momentos de grande fulgor? Sem dúvida. Mas há pontos de insatisfação permanente, e não me apetece calar que me afectam. E que gostaria de os discutir com toda a força.
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ResponderEliminarNem eu nem o Francisco somos polícias, como é evidente. Espero que se entendesse que a metáfora se reporta simplesmente a certos filmes policiais em que dois interrogadores combinam abordagens opostas...
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