segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Terêncio Maliko - um tipo que fez quatro (enfim, cinco) filmes e que é sem dúvida e inquestionavelmente um dos melhores realizadores do cinema moderno

















Terrence Malick. Para os cinéfilos mais novos, habituados a griffith, gance, murnau e pabst, o nome poderá não parecer familiar. Mas se procurarem nas entranhas da vossa memória, é certo que se recordarão de títulos como Badlands, Days of Heaven, The Thin Red Line ou The New World. E é sobre esta estranha figura da contemporaneidade, que eu me proponho falar, recomeçando a minha escrita neste blogg, agora que recomeçam também as aulas e há pouca coisa interessante para se fazer.
Como dizem por aí que se deve começar pelo início, eis então um facto importante: Terrence Malick nasceu a 30 de Novembro de 1943, pelo que tem 65 anos. Com esta idade, realizou apenas 4 filmes, mais um quinto que tem estreia prevista para este ano.
O seu estranho temperamento revelou-se quando durante a sua juventude se zangou com um professor da faculdade de Oxford na qual estudava e desistiu da escola pouco antes de se doutorar. Tirara já um curso de filosofia, pelo que ensinou a disciplina, para além de trabalhar como jornalista e de traduzir poemas. Estudou cinema num conservatório, onde realizou uma curta-metragem, Lanton Mills, uma comédia, em 1969. O seu percurso profissional acabou por levá-lo a Hollywood, onde começou como argumentista. Em 1973, teve finalmente a oportunidade de realizar o seu primeiro filme.

BADLANDS!




O filme, Badlands conta a história de um casal assassino que tenta fugir da sociedade que os oprime e alcançar as badlands do Dakota (montanhas áridas, assim chamadas por serem difíceis de atravessar). Ele é Martin Sheen, ela, Sissy Spacek (em 1973, ainda desconhecidos). O trailer que acima coloquei (extraordinariamente bem-feito, o que é bastante raro, verdade seja dita, dá uma visão muito aproximada daquilo que é o filme, para quem não viu). E como escrevi num comentário a um texto recente, não me recordo agora qual, o filme é deslumbrante. Do início ao fim. É de um lirismo (que se tornou numa carcaterística dos filmes de Malick) sem precedentes, belo, puro, e isto apesar de contar a história de dois assassinos violentos e chanfrados. Toda a cena em que as duas personagens constroem uma casa nas árvores, e em que Malick filma os esquilos e os pássaros e a natureza que rodeia o amor dos dois é um marco na história do cinema. E depois, o final, que parece uma coisa à monsieur Jean-Luc Godard, em que a Sissy Spacek abandona o pobre do Martin Sheen no meio de um tiroteio, o que percebemos ser uma atitude interesseira e caprichosa, que nos relembra a Jean Seberg a denunciar o Jean-Paul Belmondo no À Bout de Souffle. Isso leva Martin Sheen, abandonado pelo seu amor, a entregar-se à polícia e a ser consequentemente executado, doando o seu corpo à Ciência. O filme foi um tremendo êxito aquando da sua estreia e catapultou imediatamente Malick para o centro das atenções. No filme Natural Born Killers (1994, penso eu) Oliver Stone (ou Quentin Tarantino, já que foi ele que escreveu a história) homenageia o filme quando cria a sequência em que o Woody Harrelson e a Juliette Lewis (uma actriz péssima, aliás) assassinam os pais desta, isto porque também Martin Sheen mata o pai de Sissy Spacek, antes de embarcarem na sua viagem sangrenta pelo território americano. Outro factor interessante, é que em ambos os filmes parecem haver casos de abusos das filhas por parte da figura paternal, o que faz com que a jovem (Spacek/Lewis) procure protecção nos braços do marginal (Sheen/Harrelson), que as defende e vinga. No filme de Stone, em plenos anos noventa, isso é mostrado violentamente, mas no filme de Malick é quase imperceptível. Nota-se apenas um certo proteccionismo excessivo por parte do pai à Sissy Spacek, que a não deixa sair de casa e a controla obsessivamente. Talvez por isso ela não se dê bem na escola e talvez por isso seja psicologicamente afectada.


























O filme é também muito interessante ao explorar o sistema da sociedade americana, que automaticamente exclui Sheen por este ser pobre e o reduz a trabalhos como homem do lixo. Assim, quando os dois fogem, escolhem a natureza como refúgio e constroem armadilhas na floresta, que os ajuda contra os seus inimigos. O próprio título do filme (que simboliza a salvação dos jovens, o sítio que eles precisam de encontrar para escaparem, e que claro, nunca é alcançado) é alusivo a esse facto.












E há também a sequência em que eles se escondem na casa de um homem abastado e requintado, e em que se entretêm a mudar as fotografias de sítio, mostrando-se desconfortáveis ante aquela opulência. Curiosamente, esse é o único homem que eles não matam, o homem que mais representa a sociedade que os transformou em assassinos. Talvez por que os tenha amedrontado. Porque eles se tenham sentido insignificantes ao pé da cultura e riqueza do homem e isso mostre que eles não conseguem fugir à sociedade, por mais que tentem. Sem dúvida que Malick decidiu criar o seu projecto após a estreia do filme Bonnie and Clyde (1967), de Arthur Penn, que regressava às histórias de casais assassinos, após They Live By Night (1948), de Nicholas Ray, um filme que se destaca dos muitos que foram feitos nos anos quarenta sobre os temas dos gangsters e do crime (estão a ver o Humphrey Bogart?), mas criou uma obra completamente original. Nesse aspecto, Natural Born Killers pretende ser um fenómeno idêntico, e também bem-sucedido, diga-se de passagem. Malick criou aquilo a que veio a chamar um conto de fadas nuns anos 50 nostálgicos, quase que perdidos no tempo. Mas os contos de crianças (e ele menciona a Ilha do Tesouro, do grande R.L. Stevenson) estão sempre repletos de violência. Para mim, é a obra-prima de Malick e um dos grandes filmes de sempre (que deve ser considerado em qualquer lista cinematográfica - assim, os camaradas do clube entendem que eu recomendo e que considero um must see).

(Já agora, no filme They Live By Night, a rapariga, que no caso em questão não chega a ser assassina, é interpretada por Cathy O'Donnell, surpreendentemente parecida com Sissy Spacek.....)


































O filme, para além do fantástico lirismo, apresenta outras características dos posteriores filmes de Malick, entre os quais a utilização da voz-off para narrar a história do ponto de vista de uma determinada personagem, que pode variar; a utilização naturalista da música, da fotografia e da montagem; as sequências de imagens repetitivas, por vezes acompanhadas pela meditação interior das personagens, e que às vezes são entrecortadas com cenas rápidas de acção, como os tiroteios entre Martin Sheen e a polícia, no Badlands.


Days of Heaven




Em 1978, Malick apresentou o seu novo filme, Dias do Paraíso. Os então completamente desconhecidos Richard Gere e Brooke Adams foram escolhidos para os papéis principais, o que mostra a insistência e o talento de Malick em descobrir "actores virgens", digamos assim. O filme conta a história de um trabalhador manual, Bill (Richard gere) que mata o seu capataz numa rixa e foge para o Texas com a namorada e a irmã pequena para trabalharem nas colheitas. O novo patrão deles sofre de uma doença fatal, embora seja jovem, e Bill convence a namorada a casar com ele, para herdarem a sua fortuna quando ele morrer. A rapariga (Brooke Adams) apaixona-se lentamente pelo novo marido. Entretanto, este persiste em ficar agarrado à vida e acaba por descobrir o esquema de Bill e tenta matá-lo. Bill mata-o primeiro e foge, acabando por ser alvejado pela polícia. O filme termina com Brooke Adams a caminhar sozinha. As críticas foram bastante confusas na altura da estreia do filme, e enquanto que alguns criticaram o filme pela sua ausência de argumento, outros disseram que o filme era tão belo que nem se notava que não tinha história. Alguns chamaram-lhe uma espécie de sinfonia pastoral do cinema. O filme é composto por uma sucessão belíssima de imagens do Texas rural e da vida dos camponeses, enquanto se desenrola a história de amor que traz desgraça às três personagens principais. Mais uma vez, a obra de Malick toca o tema da marginalidade, já que o casal de namorados pobre e fugitivo é um casal marginal, sem dúvida. O filme explora também o imapacto da industrialização americana na sociedade e na natureza, como é feito depois com a guerra em The Thin Red Line e com a civilização em The New World.

















O filme, no entanto, foi marcado por uma produção muito conturbada e Malick desentendeu-se com os produtores. O resultado foi fatigante para Malick. Furioso com o sistema americano, foi viver para Paris com a sua namorada. Acabou por viver aí durante vinte anos, durante os quais não realizou nenhum filme. O filme teve resultado medíocres nas bilheteiras americanas.

Durante esses vinte anos, Malick não se limitou a desfrutar dos prazeres da cidade das luzes. Em vez disso, escreveu inúmeros guiões e tinha vários projectos em mentes quando regressou a Hollywood em 1998. Apresentou aos produtores o seu guião adaptado da novela de The Thin Red Line, de James Jones, escritor de From Here To Eternity e Some Came Running (que deram também origem a grandes filmes de guerra). O projecto agradou-lhes e Malick começou a trabalhar naquele que viria a ser o seu terceiro filme, e de longe a sua obra mais cara, mas também a mais lucrativa.

The Thin Red Line



A acção do filme decorre durante a mortífera batalha de Guadalcanal, a primeira vitória terrestre que os americanos obtiveram sobre as forças japonesas (depois do êxito ainda pouco consolidado na batalha naval de Midway). Os protagonistas são os soldados da companhia C que lutam não só pelas suas vidas mas pelas respostas às suas dúvidas interiores (a tal meditação em que Terrence Malick sempre foi um perito).

Destacam-se as "meditações" de Jim Caviezel (a propósito, outro actor desconhecido que Malick descobriu), um pacifista que no início do filme havia desertado da sua unidade (sendo capturado e reenviado para combate) e que anseia pelo fim da guerra. A sua personagem (que se não estou em erro também narra o filme) serve para questionar a própria guerra e a sua futilidade. Nick Nolte, o coronel que dirige as operações na ilha, quer vencer a batalha a qualquer custo e obter uma promoção. Elias Koteas é o coronel da companhia C que recusa as ordens do coronel quando estas põe em risco desnecessário a vida dos seus homens, acabando por ser dispensado da batalha. Ben Chaplin é um soldado que se debate com o divórcio da sua mulher nos EUA, enquanto luta para permanecer vivo.
















No final do filme, após cenas belíssimas em que Malick filma a selva tropical, batalhas violentas em que o verdadeiro carácter das personagens é revelado (que nos faz lembrar The Naked and the Dead, de Normal Mailer) e de alguns apontamentos irónicos (como a cena em que Woody Harrelson se atrapalha e se explode a si mesmo com uma granada), Jim Caviezel distrai as tropas japonesas enquanto os seus camaradas vão buscar reforços e é este homem que fora chamado "cobarde" que acaba por salvar a companhia e, quem sabe?, decidir o futuro da batalha. Mas este acto culmina na sua morte, quando ele, já cercado pelo inimigo, leva a mão à espingarda e é alvejado em vez de se render (um evidente acto de suícidio, não coragem desmedida).

O elenco do filme, composto por dezenas de actores famosos, faz lembrar as antigas produções cinematográficas (que, como sabemos, já não se fazem). Uma boa comparação seria A Bridge Too Far, de Richard Attenborough, que conta com: Dirk Bogarde, James Caan, Michael Caine, Sean Connery, Edward Fox, Elliot Gould, Gene Hackman, Anthony Hopkins, Laurence Olivier, Ryan O'Neal, Robert Redford, Maximilian Schell e Liv Ullmann. Claro que há sempre actores que gostamos mais e outros que nem tanto, mas são todos conhecidíssimos.
No filme de Malick, o elenco é composto por: Sean Penn, Adrien Brody, Jim Caviezel, Ben Chaplin, George Clooney, John Cusack, Woody Harrelson, Elias Koteas, Nick Nolte, John C. Reilly e John Travolta (claro que o elenco de A Bridge Too Far é muito melhor, mas também já não há actores como havia dantes...). Para além destes, entravam em pequenos papéis Billy Bob Thornton, Martin Sheen, Gary Oldman, Bill Pullman, Lukas Haas, Viggo Mortensen e Mickey Rourke, mas as suas cenas foram cortadas pelos produtores (viva a democracia americana!). O filme foi de facto muito cortado e perdeu muita da intensidade que era suposto carregar consigo. Mesmo assim, foi muito bem recebido pelas críticas, e embora tenha sido um sucesso comercial internacional não foi propriamente um blockbuster (sendo ofuscado pelo Saving Private Ryan do judeu do Spielberg, um filme péssimo e sem qualquer interesse, que é o que se gosta hoje em dia).

The New World



Sete anos depois, Malick terminou o seu quarto filme, uma adaptação da história do Capitão Smith e da índia Pocahontas. Q'Orianka Kilcher (uma actriz desconhecida) é Pocahontas (embora nunca chamada por esse nome no filme, também porque a história foca a paixão de um branco por uma índia e as suas consequências, independentemente desta ser a Pocahontas ou a Satnohacop), Colin Farrell é o capitão John Smith (que parte numa expedição inglesa em 1607 para fundar uma colónia no Novo Mundo), Christopher Plummer (sem dúvida, entre os dois ou três melhores actores vivos) é o líder da expedição e o terrível Christian Bale (terrível actor, isto é) é John Rolfe, um colono que acaba por se apaixonar por Pocahontas.
















Durante os primeiros meses da colónia, as fomes, as doenças e os índios trazem desgraça aos ingleses e enquanto Plummer regressa a Inglaterra para ajuda, Farrell vai numa missão para explorar o território e procurar recursos naturais, e é capturado pela tribo de Pocahontas. O chefe índio tenta executá-lo mas Pocahontas (filha do chefe) intercede a seu favor. Smith fica muito tempo entre os índios e apaixona-se por Pocahontas. Os dois vivem um romance secreto, sem que o pai desta saiba de nada. Esse período é-nos apresentado (ao espectador) como uma estada no Jardim do Éden. E claro está, os planos da Natureza que só o Malick consegue.

Eventualmente, Smith regressa para a colónia e ao ver que os ingleses não partem o chefe índio declara guerra. Os índios são rechaçados, mas causam bastantes baixas. Para evitar que os índios voltem a atacar, os ingleses capturam Pocahontas e usam-na como refém. Nesse período, Smith volta a estar com ela e o seu amor recomeça. Entretanto, Newport regressa com reforços e avisa Smith de que o Rei lhe ofereceu o comando de uma expedição. A colónia desenvolve-se e começa a semelhar-se a uma cidade. Smith entende que a sua relação nunca poderá durar com Pocahontas, já que o Novo Mundo, virgem e imaculado, apresenta já os sinais fatais da civilização. Assim, ele aceita o comando e manda que digam a Pocahontas que ele morreu.
Passa o tempo e o recém-chegado colono John Rolfe (Bale) apaixona-se por ela. Os dois casam e ele transforma-a numa verdadeira inglesa, baptizando-a e educando-a. Mas quando ela descobre que Smith não tinha morrido, entra em depressão. Por isso, Rolfe leva a mulher para Inglaterra, (onde Smith vive) e onde Pocahontas faz as delícias da corte. E o mais interessante é que essa parte nos é apresentada do seu ponto de vista, e o Novo Mundo é na verdade a Inglaterra, um mundo onde nada faz sentido e onde tudo se complica ao máximo. Pocahontas encontra-se aí com Smith, mas os anos mudaram-nos e o amor que antes existia também. Rolfe decide regressar à América, mas Pocahontas adoece e morre.

Esta história de um amor trágico (como é Badlands e Days of Heaven), analisa também os impactos da civilização no mundo natural e a Natureza é retratada como uma forma de fuga (como noutros filmes seus - em The Thin Red Line, Jim Caviezel deserta para as florestas tropicais, aqui, Colin Farrell encontra o amor nos bosques americanos, em Badlands, os assassinos fogem para as montanhas selvagens, em Days of Heaven, Gere e Adamas esconde-se nos campos do texas rural, todos eles fugindo da sociedade que os oprime).













O filme teve um fraco resultado nas bilheteiras, mal conseguindo alcançar o orçamento. As críticas foram em geral boas e o filme recebeu vários prémios. Em relação aos "grandes" óscares, é de se notar que apenas Days of Heaven ganhou um óscar de melhor fotografia. E aquele que é considerado um dos gigantes do cinema está-se nas tintas para isso. Por que sabe melhor do que ninguém que o sucesso não quer dizer nada e que não é por o Slumdog Millionaire ou outra trampa qualquer ter vencido um óscar que deixa de ser uma trampa. É por isso que ele não dá entrevistas e é por isso que tão pouco se sabe sobre ele. E devemos aproveitar o facto deste titã estar ainda vivo e de que (em principio) o seu quinto filme vá estrear ainda este ano!

Sim, The Tree of Life (um projecto que já foi filmado e se encontra agora em pós-produção, mas sobre o qual não se sabe absolutamente nada) está programado para 2009. O filme conta com Brad Pitt e Sean Penn. A única informação disponível é que um perito em efeitos visuais está a trabalhar em cenas de uma Terra pré-histórica e claro, a nossa própria inteligência que nos permite reconhecer a Árvore da Vida como um elemento fundamental da mitologia nórdica, que une toda a vida sob as suas raízes. A Árvore da Vida... hummm, vai mesmo ser uma surpresa!

8 comentários:

  1. esqueci-me de dizer que o pai da sissy spacek no badlands é o super-mega-ri-fixe warren oates, um ícone dos filmes de acção!!! recordo o genial bring me the head of alfredo garcia - "bring me his head for one million dollars!" - :)

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  2. agradecia que comentassem este meu post! ;)

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  3. pedia encarecidamente que comentassem este meu post :(

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  4. Disse num post posterior por que razão ando pouco comentador. Este ano teve, para mim, um início tramado. Estou adaptar-me, só recentemente voltei ao blogue. Gostei muito, Eça, ando a tentar lembrar-me se já conhecia o Malik, se não... e de onde, e de quê... uma reminiscência me persegue, a que não consegui ainda dar forma. Mas estou curioso!

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  5. se quiser que eu lhe empreste os filmes dele... é só pedir!

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  6. Este post fez-me relembrar a primeira vez que vi o badlands, no muito saudoso ciclo "cinco noites cinco filmes", que passava às dez da noite durante a semana na RTP2 (agora tv2)! Deu-me a conhecer tantos nomes: Hitchcock, Kurosawa, Kubrick, e o proprio Terence Mallick, entre outros.

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  7. Já agora, concordo que a Barreira invisivel é sem duvida alguma uma alternativa interessante e artisticamente saudável ao habitual drama de guerra que Hollywood está sempre a impingir, mas dai a considerar que o Resgate do soldado Ryan é pessimo...

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  8. Sim, péssimo não é. Parece-me que o adjectivo mais adequado seria mesmo Spielberg.

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