Explicou-nos a parábola budista sobre um grupo de cegos que examinam várias partes de um elefante. “Todos eles conseguem descrever a parte que lhes cabe, mas ninguém tem a percepção do todo”.
Na semana seguinte, 11 de Novembro, o João d’Eça apresentou-nos “Sementes de Violência” de Richard Brooks. Aqui “assistimos a um professor que luta, e luta no sentido literal, para dominar uma turma de delinquentes juvenis, que insistem num comportamento anti-social”, como nos referia o João no folheto do Clube.
Curiosamente numa passagem deste filme de 1955 um professor fazia referência também à parábola budista do elefante. Talvez tentando provar, mais uma vez, que as ligações podem existir onde menos se espera…
Hoje, 18 de Novembro, é-nos proposto pela Maria Carlos Nunes uma outra visão da Escola com o filme “A Turma” de Laurent Cantet. Ela escreve que “é um filme sensível e poderoso que nos permite estar, tanto no papel de docente como no de aluno ou mesmo no papel de mero espectador, observador de um espectáculo que nos é tão próximo e familiar. Já por isso valeria a pena ver A Turma”.
Já agora ficam a saber que tal como “Elephant” este filme tem como personagens actores estudantes cujo nome coincide (na sua maioria) com o da vida real.
Mais ligações?…
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