sábado, 16 de janeiro de 2010

Gran Torino

Tenho que confessar que fiquei um pouco decepcionado. Não pelo filme. Mas pelo número de alunos do 10.º ano que foram assistir à sessão. A tarde chuvosa também não ajudou. Mas não está a ser fácil mobilizar novos alunos para assistir às sessões do Clube de Cinema.

Depois fui ver a lista de presenças e contei 23 presenças. E percebi que estava a ser ingrato. Afinal as sessões mais concorridas do 1.º Período tinham tido 20 presenças: “Elephant” e “À Procura da Terra do Nunca”. Claro que não estou a contabilizar a sessão do “Apocalypse Now” (embora desfalcada de alguns cinéfilos importantes do Clube) que teve cerca de 30 participantes.

Voltei ainda mais para trás e fui investigar e na sessão do ano passado, por esta altura, a 14 de Janeiro, com o filme apresentado pelo André Jorge, “A Nona Porta”, estiveram presentes 10 cinéfilos…

Portanto, obviamente, estou a ser injusto. Mas o que querem? Sonho com o dia em que o número de assistentes do Clube obrigue a que alguns alunos (e professores) para assistir ao filme tenham que ir buscar cadeiras à Biblioteca ou tenham que se sentar nos degraus do Anfiteatro… E depois que, no final, se interpelem para poderem dar a sua opinião sobre o filme que adoraram, detestaram ou talvez não tenham achado tão mau como isso…

Por isso, para que conste, estiveram presentes na sessão nº 32, os seguintes cinéfilos:
os “sócios fundadores” João Sacramento, André Vieira e André Jorge;
as simpáticas meninas de Artes do 12.º F, Eliana e Beatriz;
o “foragido” Rubem Viveiros (voltou e ainda bem);
a já indispensável Maria Nunes e os futuros apresentadores de filmes, Mariana Amor e João Mendes;
o solitário mas persistente Diogo Nogueira;
a mais recente e jovem aquisição Sara Pestana, do 8º A;
o Andrii Korolivskyi do 8º C, que trouxe um amigo, Gonçalo Águas;
as 3 meninas do 12.º D (Sara, Vivian e Susana) que vieram retirar ideias para o trabalho de Área de Projecto;
o João Garrido e o Rui Borba do 9º C que ganharam uma aposta e espero que tenham gostado do filme;
os professores “sócios fundadores” Madalena, Francisco e José;
o cineasta João d’Eça com a sua preciosa participação na discussão;
e, finalmente, o introvertido, João Nunes, representante da proposta do excelente filme que tivemos o prazer de visualizar e sobre o qual conversámos.

Dizem-me que muito dificilmente o João Nunes voltará a fazer-nos companhia mas eu que sou um optimista acredito que isso pode não ser verdade.

Deixo-vos com este bonito “clip” de Jamie Cullum, tema musical do final do “Gran Torino”. Ouçam-no e vejam mesmo as sequências do filme.



Ah. É verdade. Já viram o que teria acontecido se tivessem aparecido:
a Mónica, o Vasco, o Guilherme, a Catarina, o Afonso, a Inês Lourenço, a Isabella, o Filipe Valadas, e todos aqueles outros alunos que têm aparecido uma vez por outra?


E se tivessem vindo aqueles professores cinéfilos que não aparecem por causa do Conselho Pedagógico, das reuniões, das aulas de apoio, das explicações e por outras razões que às vezes nem eles sabem bem quais são?

Bolas! Nessa altura talvez as cadeiras não fossem suficientes… e alguém tivesse que se sentar nos degraus do Anfiteatro.

Acorda Francisco!

1 comentário:

  1. As 23 presenças que mencionaste Francisco revelam de facto grande adesão (dentro do contexto comparativo que usaste). Mas já agora gostava de saber o que é que acharam do Gran Torino! Qual foi a opinião geral? É que eu ainda não o vi...

    ResponderEliminar