terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

APONTAMENTOS

João Camacho. Tenho nas mãos a 2ª edição, revista e aumentada, do livro 30 e tal olhares. Traz o teu texto sobre 2001: Uma Odisseia no Espaço. Guardei-te um exemplar. Vens reclamá-lo? Ou envias-me um endereço? Espero um sinal.

E já que comecei a escrever, aproveito para recomendar o último Woody Allen: um regresso ao seu cenário de tantos filmes, a terrível Nova Iorque, e, simultaneamente, um retorno ao seu humor mais corrosivo. Com um protagonista (que não é representada pelo próprio Allen, mas por um seu alter ego, Larry David) de um cinismo tremendo, que não crê na esperança - mas, pelo menos, como se verá, crê nas
coincidências, e em que algumas coincidências «podem dar certo»! Há muita luz vencendo «o horror! o horror!»? Não há. Mas sobra um feixe mínimo de luz a que nos apeguemos...

4 comentários:

  1. woody allen! um dos meus realizadores favoritos, sem dúvida. mas, sinceramente, não gostei muito dos seus últimos filmes. no entanto, adorei o match point e apesar de não concordar com o allen (que diz que é o seu melhor filme) acho que está entre os melhores.

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  2. Agradecimentos (em adiantado) pelo exemplar do 30 e tal olhares! Eu tenho que ir a Lisboa no dia 19 (sexta feira) e aproveito para dar um "pulo" ai na escola pela manhã _ se ainda me lembrar do caminho para ai chegar... :)
    Já agora, o interprete desse filme do Woody Allen, o Larry David, se bem me lembro teve uma sitcom à alguns anos, com um tom cómico bastante mordaz. Não deixa de ser um ponto a favor do filme, apesar de eu ainda não o ter visto; mas se há algo que me chama sempre à atenção nos filmes do Woody Allen (mesmo os que não me agradam particularmente) são as suas interpretações. Se ele não faz parte do elenco já é um ponto a menos.
    PS: Excepção devida ao Match Point!

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  3. Eu sou um incondicional de woody allen. Não há filmes seus de que goste menos, a não ser em comparação com outros filmes seus. Em termos absolutos, cada um deles é francamente bom. Eventualmente, algum que, no momento em que vi, possa ter-me deixado indiferente, tocar-me-á em cheio noutra altura. E embora o aprecie muito também como actor, considero que há filmes em que ele não entra e nem por isso deixam de ser excelentes. Não só o Match Point. Olha o Interiors - um verdadeiro drama à Bergmann, em que o actor-woody nem teria propriamente lugar; ou mesmo Vicky-não sei quantas-Barcelona...

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  4. já agora: dei-me ao luxo de escrever, preguiçosamente, vicky-não sei quantos- barcelona, em vez de me dar ao trabalho de efectuar uma pesquisa rápida, porque se tratava de um comentário, não de um post, e porque achei que todos saberiam a que me refiro. como isso não é digno de um cinéfilo que se preza e muito menos de um woodyalleniano, aqui vai a devida rectificação: trata-se, é claro, de Vicky-Cristina-Barcelona.

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