“(...) Discutir os gostos do outro não é desconsiderá-lo - pelo contrário, é valorizá-lo, e querer entendê-lo, é abrir um debate que, depois de aberto, pode levar a muitas novas conclusões, do outro ou de mim próprio. Tentar convencer o outro de que o meu gosto é mais "gostoso" também não tem nada de mal, desde que eu o faça com argumentos e diálogo, num processo que me leva a ouvir também o que ele tem para me dizer dos seus próprios gostos. (...) Joaquim Fidalgo "Público" 15 Fev. 2006
uma sala muito composta, uma participação muito interessada e interessante; fui surpreendido: onde esperava - puro preconceito - um filme lamechas e propagandístico, feito unicamente de boas intenções (porque as «boas intenções» não bastam, e em nome delas tem-se feito muito mau cinema...), encontro, em vez disso, um argumento profundo, nada maniqueísta nem linear, sem bons nem maus mas pessoas que sofrem; uma realização rigorosa, actuações excelentes; grande escolha.
uma sala muito composta, uma participação muito interessada e interessante; fui surpreendido: onde esperava - puro preconceito - um filme lamechas e propagandístico, feito unicamente de boas intenções (porque as «boas intenções» não bastam, e em nome delas tem-se feito muito mau cinema...), encontro, em vez disso, um argumento profundo, nada maniqueísta nem linear, sem bons nem maus mas pessoas que sofrem; uma realização rigorosa, actuações excelentes; grande escolha.
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