terça-feira, 31 de janeiro de 2012

16.ª Sessão do Clube de Cinema de 2011/2012 (93.ª desde 26 Nov 2008)

Quarta-feira no Anfiteatro
1 de Fevereiro às 14h30

Na América
de Jim Sheridan

apresentado pela
Catarina Simões (10.ºG)

3 comentários:

  1. O realizador do filme é irlandês, Jim Sheridan, e é o autor de "O Meu Pé Esquerdo" e "Em Nome do Pai".

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  2. O filme, muito interessante do meu ponto de vista, proporcionou um debate extremamente dinâmico e acalorado - que continuou mesmo depois de terem saído várias pessoas, entre as quais a proponente. Saúdo a presença do Eça, para matar saudades das antigas das discussões, e para provocar o necessário desequilíbrio a um debate vivo. E a presença da Maria João, que veio porque se tratava de um filme de que tanto gosta. E a de todos os que vieram para ver e para discutir, ou só para discutir...

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  3. A propósito do filme de Jim Sheridan” In America” resolvi ir ver que cena das “Vinhas da Ira” de John Ford foi escolhida para ser incluída neste filme pois achou-se na altura que não seria significativa. Parece que não é a cena final, como precipitadamente referi, o que ainda sublinha mais a criteriosidade da escolha, mas o discurso de Ma Joad, interpretado pela fabulosa Jane Darwel que, diz isto:
    I ain’t never gonna be scared no more. I was, though. For a while it looked as though we was beat. Good and beat. Looked like we didn’t have nobody in the whole wide world but enemies. Like nobody was friendly no more. Made me feel kinda bad and scared too, like we was lost and nobody cared…. Rich fellas come up and they die, and their kids ain’t no good and they die out, but we keep on coming. We’re the people that live. They can’t wipe us out, they can’t lick us. We’ll go on forever, Pa, cause we’re the people.
    Penso que o caráter elegíaco do filme a uma cidade- símbolo da américa (Nova Iorque) e ao povo americano é evidente. O monólogo escolhido resume a mensagem do filme. País que acolhe os homens e os seus sonhos pois nasceu sob esse desígnio e prevalecerá. Uma cidade pós 11 de Setembro de 2002 que quer superar o medo e quer acreditar nas pessoas. Eu tinha razão: só faltavam os bombeiros. Mas não é este aspeto que “compramos” no filme. É difícil aos europeus entenderem o impacto do ataque de 2002 na américa. O que alguns de nós “compra” é a ideia, não de que podemos acreditar na humanidade mas que devemos agir como se acreditássemos.

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