O nosso amigo cinéfilo João Camacho pergunta-nos sobre os temas escolhidos desde o início do ano lectivo. E eu que tenho andado arredado deste espaço (mas acompanhando tudo o que se escreve por aqui) decidi, também, desta vez, dar a minha contribuição para o blogue.
Depois de um final de ano lectivo em que nos “restaram” tão poucas quartas- feiras para permitir que os membros do Clube de Cinema pudessem bisar as suas propostas, o André Vieira, em 23 de Setembro, apresentou o “Cinema Paraíso” de Giuseppe Tornatore. Como ele referia no folheto “um filme inesquecível”, com uma antológica sequência final de “beijos perdidos” acompanhada de um tema musical (de Ennio Morricone) que nos inspirou, dando início ao Ciclo “Música e Cinema”.
Na semana seguinte, 30 de Setembro, ao adiar uma proposta de passar o filme “O Fabuloso Destino de Amélie”, surge o “Diário de Che Guevara” de Walter Sales apresentado pela minha pessoa. A ligação ao tema do Ciclo era feita através da música de Gustavo Santaolalla
e do bonito tema musical, interpretado por Jorge Drexler, (vem no dia 28 de Outubro ao Cinema S. Jorge) “Al Otro Lado del Rio”.
No mês em que se comemorou o Dia Mundial da Música encerrámos o ciclo em 7 de Outubro com “West Side Story – Amor Sem Barreiras” de Jerome Robbins e Robert Wise. O Guilherme Santos, responsável por esta proposta, referia no folheto: “as elaboradas coreografias, as magníficas músicas de Bernstein e Sondheim como “Maria” ou “Living in America”, a realização soberba, as memoráveis interpretações e o final emocionante são algumas das razões que me levaram a escolher este filme”.
No dia 14 de Outubro iniciámos o Ciclo “Documentários”. O André Jorge apresentou-nos o filme “Sicko” de Michael Moore e revelava-nos ser um documentário “bem constituído do ponto de vista informativo sobre o sistema de saúde norte-americano”.
A conversa que se seguiu a esta projecção irá ficar como uma das mais estimulantes do nosso Clube.
No dia 21 de Outubro voltámos a sair da ESLAV para, desta vez, ir ao “DocLisboa”. Continuando o ciclo, vimos 3 documentários associados aos Ateliês Varan (Paris). No final conversámos com uma das responsáveis dos ateliês e destacámos a intensidade do último filme: "Romani Bakht" de Bielka Mijoin ( ver hiperligação) sobre o dia-a-dia duma família cigana tentando sobreviver nas ruas de Montreuil.
Ah é verdade, voltámos a visitar a “Cinemateca de Lisboa” e prometemos a nós próprios que a próxima saída terá que contemplar este “espaço mágico”…
CINEMA: O PODER DO CÃO
Há 2 anos
o professor não aparece na foto! ahaha
ResponderEliminarJá está resolvido...
ResponderEliminarOra viva caro Francisco! Obrigado pelo tour escrito que proporcionaste sobre o vosso inico de ano no clube de cinema. Este ano sem duvida começaram em força (para utilizar uma daquelas girias desportivas muito habituais hoje em dia), o que revela além de outras coisas e a julgar pelas fotos que continuam com uma participação colectiva e fiel dos membros habituais do clube e, espero, com novos reforços este ano (não sei o que se passa comigo esta noite, mas está-me a dar para o calão desportivo!!).
ResponderEliminarEspero que os vossos próximos ciclos sejam igualmente produtivos e sobretudo tardes bem passadas. Eu vou seguindo de longe, em Torres Novas onde estou colocado desde o inicio de Outubro. Mas como já disse num post de algumas semanas atrás vou "andar" aqui pelo blogg...
E que tal, João, iniciares aí, em Torres Novas, um Clube de Cinema? E que tal combinarmos, mais tarde, um encontro de grupos, com uma ida a um grande filme? Não tens condições? Não dominas o espaço? Contacta um colega ali, outro além, caça os cinéfilos que vás descortinando...
ResponderEliminarPassar uma tarde a estudar não é comigo. Ficar toda a tarde deitado no sofá a ver televisão também não. Nunca fui uma pessoa muito social e, em geral, gosto de estar sozinho. O que fazer às horas livres depois das aulas? O que fazer às horas mortas de segunda, terça e quarta? Acho que se não fosse o facto de estar numa escola fantástica, o mais provável seria estar internado no hospital com uma depressão grave. Às segundas e terças participo no clube de jardinagem (sim, riam-se...) e dou uma ajuda à Professora Dolores a cuidar do espaço verde da escola, a podar as roseiras e as videiras, cortar ramos, lavar o tanque das tartarugas. Às quartas-feiras tenho a companhia do meu pequeno grupo de amigos cinéfilos (quando digo amigos estou a incluir os professores, se é que o posso fazer) e vemos um filme. A música já não quer saber de mim, rejeitou-me. Pessoas que gostam de mim e da minha maneira de ser? Poucas. O que seria de mim se não fossem estas oportunidades que a escola me dá? O que seria de mim se já nem existissem essas poucas pessoas? Acho que passaria todas essas tardes a chorar.
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ResponderEliminarlol, we have a shakespeare in da house!
ResponderEliminarOlha José, para dizer a verdade ainda me estou a "orientar" por aqui. Mas a adaptação é sempre dificil e sobretudo para um eremita social como eu. Por tanto ainda não conhço bem o ambiente e os interesses do pessoal por aqui. Mas era uma ideia interessante sem duvida!
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