quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ontem, vivi um dia aparentemente normal…

De manhã, às 7h, o meu filhote pequeno (implacável) lembrou-me que uma criança de 2 anos não conhece ainda os prazeres de um sono matinal.

Às 9h, liberto das minhas funções parentais, decidi terminar o folheto do Clube de Cinema (CC) escolhendo os melhores textos que possam servir de suporte para as nossas sempre interessantes conversas no final do filme.

Às 11h comecei a preparar as minhas “tralhas” de professor: este ano tenho 7 turmas, algo que me traz a possibilidade de conviver e conhecer mais 150 jovens alunos.

Das 12h às 13h30 tentei explicar aos 24alunos do 8º D as vantagens que existem em conseguir manter um mínimo de silêncio e concentração.

Às 13h31 recebi o telefonema do meu amigo José Pacheco avisando-me que hoje (pela 1ª vez) não poderia estar presente na sessão por motivos relacionados também com as suas funções de pai. Depois empresto-lhe o filme.

Das 13h45 às 14h30 fui almoçar e de seguida fazer as cópias dos folhetos do Clube sempre com a eterna dúvida se vou reproduzir 20? 10? ou 30? consoante os cinéfilos presentes na sessão. Optei por 21.

Às 14h30 fui ver (pela 3ª vez) o documentário “A Marcha dos Pinguins” e ter a boa surpresa de encontrar mais um novo aluno no CC.

Após o filme: a conversa. Afinal este é o momento mais importante do CC. Percebeu-se que a maioria já tinha visto o filme e que numa segunda visão (ou 3ª) identificou aspectos que lhe tinham passado despercebidos. Eu retenho uma cena do filme que me tocou especialmente: aquela em que os pinguins machos (alojando cada um os seus ovos) decidem encostar-se uns aos outros em perfeita SOLIDARIEDADE para assim poderem resistir melhor ao frio. Mesmo aqueles que entretanto terão perdido irremediavelmente o seu ovo. E lembrei-me de agradecer aos alunos que já tendo visto o filme decidiram aparecer na sessão e permitir assim dar continuidade ao lema do NOSSO CLUBE – “Gostos Discutem-se”.


À s 17h30 estive presente numa demorada e acalorada reunião intercalar que se prolongou por duas infindáveis horas.

Às 19h30, depois de receber uma oportuna boleia para Carnaxide, voltei às minhas lides de pai (o meu novo “ovo”) partilhando um inesperado banho com o meu filhote.

Às 21h30, depois do Ricardo começar a dormir decidi ainda encetar uma última viagem até à Biblioteca de Oeiras e esperar que a entrevista que o jornalista Carlos Vaz Marques encetou com o pintor Júlio Pomar terminasse. No final confirmei, finalmente, a sua visita à ESLAV no dia 4 de Novembro para apresentar um filme ainda em fase de escolha.

À meia-noite cheguei a casa contente por ter vivido mais um dia aparentemente normal…
Ah é verdade, já me esquecia.

Na sessão estiveram presentes a Mariana Amor (10º E), o João Mendes (10º E), a Sara Pestana (8º A), a Maria Nunes (12º B), a Mónica Pinheiro (12º F), o André Jorge (11º E), o Andri Korolivskyi (8º C), o Diogo Nogueira (11º C) e o Gustavo Barradas (9º D).

A todos eles, obrigado pela vossa presença.

1 comentário:

  1. Obrigado por partilhares o teu dia conosco Francisco. "Um dia na vida de um cinéfilo"; dava um bom titulo!
    Alias, acho que os Beatles compuseram uma canção com um tema parecido, "A day in the life"...

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