terça-feira, 30 de junho de 2009

Como um bom filme dá origem a um monte de porcarias OU o problema das sequelas no cinema e, afinal, na arte em geral

HALLOWEEN

A obra-prima de John Carpenter, que estuda a origem do mal numa criança (que escolhe as vítimas com base no seu carácter sexual) - como não se tinha feito até então no cinema - conta com a presença de Donald Pleasence, Jamie Lee Curtis e Nick Castle. O filme teve um orçamento de 320 mil dollars e rendeu algo como 55 milhões! Foi o maior sucesso de Carpenter e foi um dos filmes que mais contribuiu para a sua afirmação como realizador de culto. Ficaram muito conhecidas as cenas subjectivas (do ponto de vista do assassino), que são de facto espectaculares. A música é do próprio Carpenter (muito boa) e a produção é da sua amiga Debra Hill.
Depois do sucesso do filme, foram realizadas mais 7 sequelas! Felizmente, não vi senão alguns pedaços desses filmes quando passavam na televisão, porque são no mínimo péssimos. Isso leva-nos à grande questão das sequelas e como, normalmente, uma sequela a um grande filme fica sempre aquém das expectativas. Gostava que os membros do clube de cinema me dessem exemplos de filmes em que tal não aconteça (caso se lembrem de algum). O único que me recordo, e não é lá grande exemplo, é o já mencionado Meet The Fockers (Uns Compadres do Pior) que é melhor do que o Meet The Parents (Um Sogro do Pior).

Halloween Trailer

4 comentários:

  1. Star Wars? (Não sei se não haverá alguns filmes que não estejam, no mínimo, ao nível do primeiro...!)

    ResponderEliminar
  2. Eu sinceramente não gosto, mas sei que há muita gente que gosta mais do episódio V (The Empire Strikes Back) do que o quarto (A New Hope). Só por curiosidade, quem era para dirigir o Império Contra-Ataca era o David Lynch, que acabou por realizar depois o Dune, uma superprodução que foi um fracasso comercial.

    ResponderEliminar
  3. Só em termo de comentário, ainda bem que assim foi. Como o próprio Lynch terá dito, o Star Wars "é mais coisa do Lucas", e por outro lado toda a narrativa de Dune tem muito a ver com o universo cinemático particular de David Lynch.

    ResponderEliminar
  4. Mas entenda-se, que com este comentário não estou a minimizar a saga Star Wars, nada disso. Estou só a reverter um pouco paa o tal provérbio que diz "cada macaco no seu galho" -passe a expressão.

    ResponderEliminar