De acordo, Eça, detectaste o vírus que tem atacado o blogue: andamos entre Odisseia e Humor. E Humor. Odisseia. E Odisseia. E Humor. Quebremos, pois, esta rotina do humor, da odisseia, do humor, mais humor, mais odisseia, odisseia, odisseia, humor, humor, odisseia (que também não é um vírus propriamente grave...).
Não sei se vos é cansativo que eu faça deste roteiro por filmes que são importantes para mim, uma espécie de viagem na memória: mas é mesmo deste modo que gosto de, mais que falar dos filmes, recordar os momentos em que pela primeira os vi.
Neste caso, éramos três rapazes desocupados. Apeteceu-nos ir ao cinema. Seguimos a sugestão de um deles, que estava com vontade de ver uma vez mais um certo filme, numa daquelas salas de espectáculos que, entretanto, se tornaram em igrejas de seitas ricas. Agora, reparem: uma vez mais significava, exactamente, pela sétima vez consecutiva. Sim, e tal, retorquimos nós, eu e o outro, com alguma perplexidade soando na voz, se já viste o filme seis vezes e queres ver uma sétima, e tal, deve ser muito bom. Vamos a isso!
Penso que, em português, o filme se chamava A Colina dos Malditos. No original, tratava-se simplesmente de The Hill, de Sidney Lumet, com um Sean Connery que, à época, estava ainda demasiado colado à imagem de James Bond (o melhor dos James Bond, na minha opinião, ou antes: o único, na verdade...) mas que representava, aqui, um papel que nos surpreendeu pelo desvio que praticamente inaugurava em relação aos seus habituais filmes de aventuras.
Num preto e branco austero, surpreendente também, o filme revela-nos Connery como um dos soldados tomados de ponta por um oficial brutal e prepotente, num tipo de vivência militar muito ao género daquilo que Kubrick tentou reconstituir em Nascido para Matar, que o Johnny Darko me emprestou recentemente e gostei imenso de rever.
Se eu veria o filme sete vezes seguidas? Não creio. Mas não me importava de o redescobrir passados estes anos...
CINEMA: O PODER DO CÃO
Há 2 anos
blablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablabla (era só para o professor não ter sempre 0 - zero - comentários)
ResponderEliminarAgradecido pela atenção!
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