Fico feliz por constatar que aquele aluno que eu conheci em Novembro de 2008 na companhia do João Sacramento é uma pessoa diferente. Já não cora (tanto) quando tem que falar em público. É um aluno interessado em tudo o que seja manifestação cultural da Eslav. Às vezes ainda “salta para cima de algumas janelas” desconhecendo os perigos daí existentes… Mas também atire a primeira pedra quem não fez (faz) coisas parecidas. A vida também contempla os erros. É preciso é que saibamos aprender com eles. Além disso é o nosso técnico de serviço do Clube de Cinema. Esse aluno é o André Vieira.
José Pacheco mais uma vez obrigado por me teres desafiado a avançar com este projecto. Este ano sinto-me mais realizado como professor porque conheci gente jovem com muitas qualidades. Provavelmente alguns deles podiam-me passar perfeitamente despercebidos na sua passagem pela escola.
Hoje decidi falar do André Vieira.
Outro dia poderei falar do João Sacramento, do André Jorge, da Mónica, do Vasco, da Beatriz, da Eliana, do Ruben, do Guilherme, do Afonso e claro também do Eça.
Espero não me ter esquecido de ninguém.
Todos foram (vão ser) importantes no desenvolvimento desta ideia de ver filmes e de os discutir democraticamente. Não é isto desenvolver o espírito crítico?
Uma última palavra também para todos os professores (e em especial para o João Camacho) e alunos que animaram as nossas sessões. Os vários contributos mesmo que não tenham sido regulares merecem sempre o nosso apreço.
Isto soa um pouco já a nostalgia mas os momentos de pausa também são necessários (neste caso as férias) para que se renovem as energias.
Deixo-vos com um tema musical de um filme que faz parte da minha galeria de favoritos. Quem sabe talvez um dos que eu possa vir a apresentar para o ano.
Ah é verdade. Já temos assumidamente mais um membro do Clube e chama-se Filipe André Valadas do 10º A. Bem-vindo.
Esperemos que para o ano apareçam mais…
CINEMA: O PODER DO CÃO
Há 2 anos
Este projecto tinha a tua cara, Francisco. Eras o homem certo para a «discussão de gostos» certa: também eu, este ano mais do que nunca, me tenho estado a sentir realizadíssimo como professor. É uma turma bestial!
ResponderEliminarQuem nunca se sentiu perdido ou desorientado quando as circunstancias da vida nos obrigam a tomar um rumo diferente do que planeamos? Assim me senti ao começar o ano na escola. Longe da minha cidade natal, das pessoas que conheço e estimo. Coube-me a mim encontrar razões e estimulos para contrariar a sensação de desajuste que se foi apoderando de mim. E o clube de cinema foi uma grande ajuda nesse sentido (acreditem que não são elogios gratuitos!). Desde Novembro que andava a "namorar" os vossos cartazes até decidir arriscar na sessão em que passaram o filme "Chocolat". E não me arrenpendi, muito pelo contrário. O clube foi um dos pontos altos para o pedaço da minha vida que construi em Linda-a-Velha.
ResponderEliminarContinuem com o projecto no ano que vem! Não tenho duvidas nehumas que enquanto o cinema permanecer vivo, haverá sempre gente disposta a aparecer!
Em Junho, vai dar o Up the Down Staircase, com a Sandy Dennis, na Cinemateca.
ResponderEliminarOh. que cute. Um post sobre o nosso adorado Vieira. quanto a´timidez, não sei. Foi uma das pessoas mais simpáticas comigo desde que entrei no clube de cinema e demonos bem logo na sessão do Donnie darko. Talvez seja sim um pouco tímido , mas sempre um amante de música , especialmente a clássica (a pesar de eu gostar mais de jazz), o que é fantastico e agradavél para um jovem da idade dele.
ResponderEliminarO André Vieira até é um tipo simpático, mas precisava de ser mais humilde. E quer-me parecer que a democracia já está fora de moda. Agora, o Estalinismo é que está na moda! As Viagens Abreu estão a fazer descontos para uma semana num Gulag siberiano. É de se aproveitar!
ResponderEliminarÉ impossível desenvolver-se um espírito crítico numa democracia.
ResponderEliminarEu nunca me senti perdido nem desorientado. A flecha divina da Luz e da Razão guia o meu caminho.
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