segunda-feira, 25 de maio de 2009

My name is Connery... Sean Connery (stupid scot)

Acho que o Sean Connery é um actor extremamente irritante, e não me parece que ele tenha sido O James Bond.









Por outro lado, prefiro, de longe, a interpretação do Roger Moore, que traz à personagem aquele humor inglês indistinguível. Mas este é um assunto muito polémico, e é raro eu estar a falar com duas pessoas e descobrir que elas preferem o mesmo actor. Conheço quem prefira o Pierce Brosnan (penso que seja mais pela acção introduzida nos filmes do que pela representação), conheço quem se mantenha fiel ao actor original (como o professor José Pacheco), conheço quem se fascine com o humor de Moore (como eu). Os outros três, que eu saiba, não conquistaram muitos fãs. E há até quem prefira o David Niven, quando ele satiriza o herói cinematográfico no filme Casino Royale, de 1967...

CASINO ROYALE TRAILER



...filme esse que conta com as interpretações de Peter Sellers, Woody Allen, Ursula Andress, Deborah Kerr, Orson Welles, William Holden, George Raft e John Huston (este é também um dos quatro ou cinco realizadores do filme).
















Mas não me parece que este assunto seja propriamente o epicentro da história do cinema. Por isso, aproveito também para falar do Sean Connery. É um actor que entrou num declínio tal que se reformou da carreira de actor e disse com pesar que estava desiludido com os "idiots now in Hollywood". Apesar de não ser o meu tipo de actor, entrou numa série de filmes importantes de meados dos anos 60 até ao início dos anos 80. Destes filmes, destaco alguns: Woman of Straw (Basil Dearden), The Hill (Sidney Lumet), A Fine Madness (Irvin Kershner), The Molly Maguires (Martin Ritt), The Anderson Tapes, The Offence e Murder on the Orient Express (Sidney Lumet), The Wind and the Lion (John Milius), The Man Who Would Be King (John Huston),

THE MAN WHO WOULD BE KING - THE END



Robin and Marian (Richard Lester), A Bridge Too Far (Richard Attenborough), The First Great Train Robbery (Michael Chrichton), Five Days One Summer (Fred Zinneman) e Wrong is Right (Richard Brooks). Há outro filme do Sidney Lumet (Family Business) que nunca vi e não posso comentar. É claro que aqui não conto com os 007's, uns dos quais eu gosto e outros não tanto. Esta figura ficará para sempre conhecida por dois tipos de papéis, essencialmente: os de James Bond...
















e os de figuras históricas (Rei Artur, Robin Hood, Mulai er Raisuli, etcetera).
















Mais recentemente, entrou nuns filmes absurdos de espionagem com a Catherine Zeta-Jones e numas péssimas adaptações de BD. Enfim, parece-me que a carreira deste actor está terminada. Mas não se pode dizer que nasceu em vão...

16 comentários:

  1. Ó Eça, deves querer ocupar o espaço inteiro com os teus posts, não?

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  2. Estúpido! A dizer mal do Sean Connery... Ele é o melhor James Bond de sempre!

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  3. Não é não, não é não! O Roger Moore é que é!

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  4. Estás a ficar um pouco "Psycho"... Significa uma mudança para o mestre Alfred?...

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Mais uma vez está cá o Johnny Darko para corrigir ERROS!! 007s não leva apóstrofo, este só se usa quando se trata de um caso possessivo ou de uma contracção!! Sempre às ordens!! HEHE Johnny Darko STRIKES AGAIN!!

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  7. Bem, em todo o caso, assim é fácil ter-se uma longa lista de comentários...

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  8. Connery tinha, como James Bond, alguma credibilidade no seu estilo implacável, de agente com ordem para matar. Era todo um estilo que, em filmes de acção da época, influenciava e servia de modelo aos adolescentes com óculos e aparelho nos dentes como eu era. De resto, costumava-se então dizer que a diferença entre Sean Connery e Roger Moore se resumia a isto: o primeiro, com muitos pêlos no peito e poucos na cabeça; o segundo, com muitos pêlos na cabeça e poucos no peito!

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  9. O Johnny Darko é o maior idiota que eu já vi. E já que estás tão preocupado com os erros, aconselho-te a releres o teu texto do Big Miss Sunshine...

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  10. Não me levem a mal, mas se existe algum idiota neste clube de cinema, esse idiota és tu Eça. E se saísses do clube, ahm? Com certeza que eu não seria o único a ficar feliz...

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  11. Continua a haver qualquer coisa que me escapa nestas relações, que parecem funcionar quando se encontram nos corredores - afinal, André, ainda em outro comentário se referia aos filmes que o Eça lhe tinha emprestado... -, mas parecem guardar para o blogue e para a «imagem pública» todos os conflitos e insultos...
    O comentário que o Eça fez ao João é de uma ferocidade absurda; mas o «convite» à exclusão também me parece pouco correcta. Criancices?

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  12. Já agora: a correcção que o João fez está correcta; e o facto de poder haver erros em outro texto da sua autoria não lhe retira nem um grão de razão neste caso.

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