Como o título deste texto indica, não vou falar de nenhum tema em particular, apenas de pontos de vista que me foram suscitados pela leitura de alguns textos ultimamente publicados.
Em primeiro: achei o vídeo do professor José absolutamente hilariante. Ri-me muito mais do que quando tive o desprazer de rever, há meia dúzia de dias, o Sentido da Vida dos Monty Python, por exemplo. Queria aproveitar para dizer que achei lamentável que algumas pessoas, na quarta-feira passada, optassem por, impetuosa e obstinadamente, procurar o máximo de defeitos na Dama de Xangai, tentando "destruir" a minha apresentação. Os pormenores das lutas são completamente irrisórios (e provavelmente nem foi Welles que os realizou). Mas pronto, já estava à espera disso.
Em segundo (e só para criar uma discussão amigável): não concordo com o professor José quando ele afirma que o DiCaprio se tornou um "canastrão". Por outro lado, considero que ele é um dos melhores actores de cinema das últimas duas décadas. É um actor muito expressivo e com uma forte presença, mas sem ser teatral. E parece-me que o seu trabalho é ainda mais relevante se tivermos em conta os actores seus contemporâneos - Tom Cruise, Nicolas Cage, Keanu Reeves, Jim Carrey, Scarlett Johansson, entre tantos outros TAF's (tentativas de aborto falhadas). O seu maior problema (de DiCaprio, isto é) é a qualidade dos papéis que lhe são oferecidos (e isto acontece a excelentes actores desde os primórdios do cinema). Não tendo visto What's Eating Gilbert Grape? (que gostaria bastante de ver - sem ser em edição pirata, Sacramento!), o único filme de que me consigo lembrar que seja de facto "bom" (o que é que quer que seja que esta palavra significa) é o recente Revolutionary Road, de Sam Mendes - para mim, e sempre para mim, é claro, o melhor filme do ano, juntamente com Gran Torino, de Clint Eastwood. Os restantes filmes são muito fraquitos... (principalmente o Departed!)
Em terceiro: já por três vezes que escrevi textos aqui no blogg e estes foram apagados pelo senhor André Vieria, porque os considerava "estúpidos". Partindo do ponto de vista de que os gostos de facto se discutem, então que autoridade teve ele para os apagar? O que ele acha estúpido, não podem a Beatriz ou o Guilherme (escolhas aleatórias) achar muito inteligente? Para além disso, apagou os textos sem consultar os outros administradores. E isso leva-nos a outra questão: porque é que ele foi nomeado administrador e o resto do clube de cinema não? Ainda por cima tem vindo a exercer as suas funções muito pouco exemplarmente. A verdade é que fiquei muito chateado por ter perdido pelo menos dois dos textos, que considerava cómicos e que ajudavam a reforçar o tema do humor (que tanto alvo tem tido aqui no blogg). Parece-me que algo de prático deveria ser feito a este respeito. Agora, sempre que escrevo um texto, tenho o zelo de o guardar antes de publicar, o que não me parece que seja o espírito desta comunicação virtual entre os membros do clube de cinema.
Em quarto: e só para desanuviar desta última crítica chata e enfadonha para o leitor, mostro aqui uma das minhas cenas favoritas da história do cinema. E quando eu digo "minhas favoritas" não devem confundir com aquelas que eu considero "melhores" (o gosto pessoal e o cânone cinematográfico são duas coisa muito opostas - e eu concordo com a existência de um cânone, desde que seja eu a instaurá-lo, é claro!!!). Este excerto pertence ao Assalto À Décima Terceira Esquadra, do mestre do terror e do suspense - JOHN CARPENTER... (e também é uma cena de humor!)
ICE CREAM SCENE (TOMA LÁ QUE JÁ LEVASTE!)
CINEMA: O PODER DO CÃO
Há 2 anos
os três vídeos foi sem querer - mas por acaso até fica "fixe" (um bocado à Andy Warhol)
ResponderEliminarAndy warhol, que eu saiba, nunca se deu ao trabalho de reproduzir o mesmo quadro com o mesmo jogo cromático.A inovação e o contaste de cores faziam parte do trabalho deste artista.
ResponderEliminarDevias fazer o mesmo com a tua forma de pintar: exacta, brusca, monótona.
As tintas,mesmo que, de qualidade,fatigam por serem sempre as mesmas.
Não te compares a warhol,a não ser que te aches capaz de revolucionar a arte. Inclusive a política.
esta Mónica só faz comentários despropositados. em primeiro eu não me comparei a Warhol e se o tivesse feito não seria nada estúpido, já que ele teve um papel muito importante na indústria cinematográfica (e eu referia-me aos vídeos). e seu eu pareço repetitivo é porque me repito na luta contra a repetição do Sistema. E, como o velho Marx costumava dizer depois de beber umas jolas, "A Luta de Classes é a mesma em todo o lado". Logo, as lutas de classes semelham-se sempre umas às outras. e, honestamente, prefiro ser repetitivo numa crítica mordaz e implacável, do que repetitivo em comentários pseudo-intelectuais, do género: "É perigoso representar a vida."
ResponderEliminarno meu comment de cima (4ª linha) - é se eu, e não seu.
ResponderEliminarnão sei porque é que não dá para se editar os comentários. (para a Mónica não é preciso, os dela têm que ser mesmo apagados)
Rendo-me!Mais um alvo abatido.
ResponderEliminarAgora é suposto dizeres"corta",revermos o guião, e tentarmos outro take? Não,isto é a vida real. Não um filme qualquer no qual,tu, na qualidade de realizador, nos poderias controlar como marionetas. Isto não é uma guerra.É um clube de cinema.E como tal, deviamos estar a discutir opiniões não esmagá-las.
Estás a desperdiçar a tua vida quando rebaixas ou humilhas os outros com o teu "saber" e a tua "cultura".
És, indubitavelmente culto, e podias utilizar as tuas capacidades para ajudar os outros a compreender melhor a 7º arte.
Se não és mente aberta o suficiente para compreender, por exemplo, que o "cinema paradiso" para o andré, e não só, é um filme muito bonito, que para alguns de nós os monty python são bons comediantes, ou ainda que para mim È perigoso, sim, representar a vida, então começo a questionar a tua inteligência.
Se nós não a temos, questiona tu a tua.
Tenta. Queremos que tu tentes aprender, uma vez na vida, com os outros. não sobre cultura, inteligência, ou sobre a morte de Deus para Niechtze.
ResponderEliminarMas sobre nós ,seres humanos,teus colgeas de escola.
Como é suposto aprenderes coisas sobre a vida? Só lês sobre vida, vidas. Não vives, nem convives.
Tenta, por uma vez na vida, estudar um comportamento humano, sem ter como base um livro de um psicólogo ou psicanalista ou o raio que o parta, que só tu conheçes e tens prazer de exibir.
É a acusação que te faço, consideras-te culpado?
Mas concordo contigo num aspecto: O Vieira vai parar de apagar os textos dos outros.
ResponderEliminarÉ absolutamente ridículo, porque não apaga os dele?
Vou tentar organizar-me para comentar este post.
ResponderEliminarEm primeiro lugar: O video que o professor pôs estava muito cómico, já sei o que ver quando me quiser rir um bocado. Falavas da montagem das cenas, da filmagem ser muito boa. Não achas um bocado psicadélicos aqueles efeitos? Faz parte e concerteza que foi de propósito, mas uma pessoa já fica meio "abananada" com aquela cena e acho que esses aspectos referidos só completam todo o esquema, não chegando para serem muito bons.
Em segundo lugar: Revolutionary Road, how sad. É mais um que quero ver! Já começa a ser repetitiva e até triste esta coisa de eu estar sempre a querer ver filmes e só os ver passado um ano. Mas ainda bem que falas nele.
Em terceiro lugar: Temos que falar com o André, de facto não é correcto ele por livre e expontânea vontade apagar os textos dos outros. Se não gostar ignora, porque pode haver quem queira ler ainda.
Em quarto: TOMA LÁ QUE JÁ LEVASTE! ahahah
eu estava a gozar quando falava da fotografia e da montagem e da direcção de actores no vídeo do star trek. mas, de facto, o revolutionary road é muito bom - todos os filmes do sam mendes são muito bons - e como só fez quatro - (beleza americana; road to perdition; jarhead - máquina zero; revolutionary road) - não é muito difícil acompanhar a sua obra
ResponderEliminarMónica, Mónica, não é Niechtze - é Nietzsche
ah desculpa, não tinha percebido que estavas a gozar(maldita escrita cibernética). Mas ainda bem que estavas!
ResponderEliminarEntão senão é difícil, vou seguir a sua obra.