quinta-feira, 21 de maio de 2009

Esta não era uma sessão fácil.

O filme, “2001: Odisseia no Espaço” foi de todos os que passámos no Clube de Cinema o mais longo: 141 minutos. Tem poucos diálogos e vive bastante da boa relação imagem e som. A nossa sala 44, embora acolhedora, não me parecia o espaço ideal para visualizar um filme com estas características. E o som ainda, desta vez, esteve pior do que em sessões anteriores. Por isso o Anfiteatro teria sido uma melhor opção.
De qualquer forma este filme exige sempre uma disponibilidade pessoal muito mais exigente para o absorver (deduzir, formular) do que outros em sessões anteriores. Sem que isto lhe aumente ou diminua à partida mais ou menos qualidade. Talvez, na minha opinião, “Donnie Darko” – já visto no C. C – seja o filme com um grau de dificuldade semelhante…

Apesar de tudo isto considero que, de uma forma geral, os membros do Clube de Cinema souberam estar à altura da proposta do prof. João Camacho. As saídas das sala antes de o filme terminar já tinham sido previamente assinaladas e o debate focou aspectos muito interessantes relativos ao filme e à crítica em geral de obras de arte. Sim porque o cinema, para além da sua função, por vezes, recreativa também nos pode obrigar a ter que reflectir. Pena foi que talvez hoje não tenha havido uma participação tão variada quanto o número de membros que ficaram até ao final do filme – começámos 16, terminámos 15.


Adorei ver novamente o filme. A 1ª vez foi em 9 Agosto de 1974 no antigo Cinema Monumental com ecrã enorme e projecção em 70mm.

Depois vi-o esporadicamente na tv e numa outra sessão numa escola. Continua a ser, na minha opinião, uma obra polémica e cada vez mais passível de poder encontrar novas pistas de leitura, principalmente nas cenas finais. Mas continua a ser admirável.

Para finalizar queria dar as boas vindas aos novos cinéfilos bloguistas: JC, André e Vasco. Agora “façam o favor de discutir os gostos” (sem golpes baixos…)

2 comentários:

  1. O professor está tão preocupado com a vileza dos meus "golpes baixos" e, no entanto, quando lhe expus a situação do André Vieira andar a apagar os meus textos, a sua reacção foi completamente passiva.

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  2. Continuas a falar do que não sabes. Quando me apercebi do sucedido fui falar com o André Vieira (na 6ª feira 15) para explicar aqui no blog o que teria sucedido e que não voltaria a acontecer. Esperei pelo fim de semana e nada. No início da sessão de ontem eu decidi falar sobre este assunto com o André presente e suponho que tu ainda não terias ido embora. Por isso julgo ser extremamente injusto me acusares de algo que eu logo no início e à tua frente achei muito incorrecto por parte do André. Assunto arrumado?

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